segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mallu Magalhães em ensaio fotográfico

Por: Lais Araujo

Em edição especialmente dedicada às mulheres, a revista ALFA de outubro/11 traz entrevista exclusiva com Mallu Magalhães. A cantora e compositora que surgiu como fenômeno na internet, lança  seu terceiro álbum, “Pitanga”. Aos 19 anos, esse trabalho coroa  sua maturidade e estilo minimalista de compor e traz inúmeras influências do marido, Marcelo Camelo.

À ALFA, Mallu confessou alguns medos e manias, como pegar ônibus "ao léo" só para ficar entre pessoas, afligir-se ao tomar banho sozinha, ou chorar ao ver um mendigo na rua. A cantora revela estar apaixonada pelas sessões de psicanálise e se diagnostica como “highly sensitive” – na nomenclatura da psicóloga Elaine Aron, alguém que tem um nível de sensibilidade mais alto que o razoável. Ela questiona-se: “Será que vai chegar uma hora em que não vou poder sair à rua sem ficar emocionada? Acho tudo muito lindo e choro”, conta.

No perfil, a jovem cantora se mostra uma pessoa ligada, além das suas composições, às atividades mais frugais. “Só gosto mesmo é de ficar em casa, compondo, pintando, bordando, arrumando a horta e brincando com o meu gato”, diz. Sobre o seu jeito original de ser, ela afirma: “Acho que sempre fui doida, mas agora que percebi, tudo ficou fácil. Na real, todo mundo é louco, só que alguns se acham supersensatos”. E teoriza: “Agora aceito que meu jeito torto é espontâneo, dá coragem de não procurar ser igual, de não querer pertencer, de só pertencer a si mesmo. A maioria das pessoas quer seguir uma linha alheia. Quando uma pessoa segue a própria linha, fica doido. Mas eu me sinto ótima seguindo a minha própria linha”, analisa. 



Fotos: Reprodução 

Nenhum comentário:

Postar um comentário